Muito se tem falado do novo normal, muito ainda se fala do perigo da covid-19 e muitas controvérsias estão circulando e ainda não sabemos por onde seguir. Complicado, real, mas cada setor, cada pessoa, cada profissional deve começar a evitar o incerto, deve-se falar e divulgar somente aquilo que você tem base real, certeza ou fundamentação experimentada.
Ainda complicado, não é? Mas vai ser assim por mais alguns meses, talvez anos, o covid-19 veio para ficar, com certeza e com esta garantia temos que nos adaptarmos aos novos comportamentos. Estou adorando ir a um restaurante e ficar na mesa mais a vontade, com espaço, sem aperto, sem muito “titi” do lado, que sossego. Saber que a higienização está ocorrendo inclusive nos banheiros, quanta evolução! Sem querer listar aqui todas as melhorias percebidas, só sei que a crise sanitária e econômica levará ao surgimento de novos modelos e aumentará a competitividade interna, como diz Andrés Raya, da ESADE – Assessoria Especializada. A covid-19 deu um golpe de misericórdia em muitos modelos de negócios, inclusive na educação.
Os sobreviventes serão aqueles que realmente modificarem os processos e se adaptarem às novas demandas do consumidor, do varejo, da industrialização, das relações e para que isto ocorra é necessário se aprofundar no novo, nas descobertas dos desejos e das reais necessidades do seu cliente seja ele de qual setor for.
Na educação será necessário a existência do trabalho colaborativo e do feedback quase imediato quanto ao desempenho real dos participantes envolvidos, docentes, discentes e comunidade escolar. É necessário abolir de vez o individualismo, a rivalidade e trabalhar quatro grandes competências: o pensamento crítico, pensamento criativo, comunicação eficiente e interação eficiente. Só assim será possível formar profissionais flexíveis, capazes de enfrentar este momento “VUCA”, este mundo com tamanha necessidade de inovar e de experimentar com muita velocidade todas as mudanças drásticas que estão ainda por vir.
Nos negócios, no varejo principalmente, temos que formar novos líderes que sejam capazes de criar, entender e viver como em ecossistemas, ambientes onde tudo se relaciona. Podemos citar algumas cidades brasileiras que são consideradas como “Vale do Silício Brasileiro”, onde tudo se relaciona, onde se tem um núcleo acadêmico de excelência, uma área industrial e comercial fomentada, inicialmente, com auxílio de incentivos fiscais e investimentos em novas empresas (startups), tipo, Santa Rita do Sapucaí, (mais de 150 empresas, 14 mil funcionários, R$ 3 bilhões em produtos de tecnologia em 2014), Florianópolis (recolhimento de ISS para a cidade na quantia de R$ 72 milhões em 2014, centro de Inovação ACATE, Sapiens Parque, incubadoras MIDI Tecnológico e Celta, empregos diretos: 6.000, 600 empresas), entre outras sete consideradas modelo. Pensar em empresas que sejam a solução para o cliente, que atenda todos os desejos e necessidades deste consumidor. Entendeu no que pensar? É por aí o novo caminho, imagine a “MAGALU” no que ela se tornou. Uma loja reinventada para o novo normal.
Portanto, busque entender o mais rápido possível, o seu cliente, seus desejos e suas necessidades, tudo mudou. Comece esta analise agora, porque com certeza você não conhece o seu cliente de hoje.
NAMASTÊ.