Mudanças necessárias

Necessidade de Mudança!!! Estamos vivendo um tempo de mudanças. Muito se escreve e fala sobre a necessidade urgente de mudança na educação de nosso país. Não é uma condição localizada, é nacional essa necessidade. Nossos dirigentes e os profissionais da área, principalmente, precisam acelerar o ritmo para que estas mudanças ocorram. Mudanças já sabidas, discutidas, registradas, inclusive em boa parte da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), estruturada nos termos da Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Na BNCC está explícito com precisão quais são as competências que todos os alunos precisam e devem desenvolver e quais habilidades são essenciais para este desenvolvimento, as redes e os sistemas de ensino podem adequar seus currículos tomando a Base como referência e levar em conta as necessidades e as possibilidades dos seus estudantes, assim como as suas identidades. Isto é muito importante porque fica claro, ao meu entender, que cada região, escola ou município pode ajustar seus projetos e planos de acordo com o seu entorno socioeconômico. Isto é envolver sua comunidade escolar com o meio onde vive, com seu empresariado, dentre outros, trabalhando com suas expertises e habilidades, com sua economia local. Tudo isto é autonomia para as escolas e professores planejarem seu trabalho anual, passando a ter clareza do que os seus alunos precisam aprender e o que devem ser capazes de fazer com esse aprendizado e, assim, pode mudar sua rotina e os eventos do cotidiano escolar considerando as características próprias do seu alunado.

Sir Ken Robinson (HSM-2012), cita que “é preciso fazer uma revolução na educação, abandonando testes padronizados e reforçando humanidades, artes, educação física, projetos práticos, jogos. Só assim as crianças ficarão criativas e aptas a enfrentar as dificuldades sem precedentes que estão por vir.” Tão real no momento de hoje, oito anos depois de citado.

A pandemia nos levou para um processo acelerado de utilização do digital, e assim, todos, não só nossas crianças e jovens, mas os adultos e idosos também se viram envolvidos de forma radical no processo digital. Este processo fez com que todos percebessem que é possível aprender, utilizar e fazer pelos meios digitais todo processo que antes nem imaginavam neste período, até mesmo exame médico, inclusive de forma mais econômica.

Portanto, preparar nossos jovens para vivenciarem suas vidas de forma mais prática e empreendedora, urgente. Não precisamos mais formar mão de obra, eles aprendem vivenciando. Assim evitamos formar indivíduos frustrados, deprimidos e treinados em práticas de marcação de X e escolhas de alternativas limitantes entre A, B, C e D, que não condizem com a realidade.

Então, resumindo vamos agir, todos os profissionais e voluntários se engajem neste desafio de mudar nossa educação e preparar nossos jovens para o futuro-presente que chega cada vez mais veloz em nossas vidas.

Namastê.