O que se espera do profissional do ano 2021?
Pois é! O ano nem bem começou e a pressão para o novo, para adaptação, para novas habilidades já é um fator opressor.
No início de 2020, escrevi sobre as 10 Habilidades para o Mercado de trabalho 2020 , necessárias para enfrentar o ano que se iniciava em plena pandemia mundial, que já estava caracterizada.
O sonho era que tudo se passasse durante os próximos meses, o que não aconteceu. Com isto, a situação piorou, o desemprego se tornou uma crescente assustadora, chegando hoje a casa dos mais de 14 milhões de desempregados. Mesmo com este número crescente, o que mais se busca hoje no mercado de trabalho, são profissionais que tenham as habilidades mínimas necessárias para enfrentar este novo momento empresarial.
Estas habilidades mínimas, fica a suposição, que seriam as 10 que já citamos e que foram previstas no Word Economic Forum 20 (WEF), suficientes para se colocar no mercado de trabalho. Pasmem! Mas o ano 2020 passou, o desemprego aumentou e a quantidade requerida de habilidades, também aumentou.
Hoje segundo algumas instituições como LinkedIn, o próprio WEF e pesquisas realizadas pela consultoria de recrutamento Robert Half (HSM143), o número de habilidades requeridas são 22. Isto ai, o mundo parou, desacelerou, provavelmente vai ficar uma lacuna no tempo histórico da evolução. Mesmo assim, ainda tivemos mais 12 habilidades incluídas na necessidade curricular para se encaixar nas novas necessidades do mercado de trabalho.
Para Seth Godin (escritor, blogueiro, criador do altMBA e Akimbo), as competências comportamentais exigidas e chamadas como Soft Skills, hoje devem ser chamadas de REAL SKILLS. Elas possuem o mesmo grau de importância que as habilidades técnicas. Isto me leva a pensar, bem rápido, que o mercado se abre para os experientes e mais uma vez o aprendiz, o iniciante fica para trás. Como também quero pensar que a prática fica dominante sobre a teoria neste momento. Muita velocidade será exigida e não existirá tempo para treinamentos. Por aí. Mas voltando para as habilidades, as 12 novas são consequências das 10 anteriores e se complementam, justo, com a mudança do momento. Momento este que exige autocontrole, produtividade, sabedoria, percepção e influência. Ainda segundo Godin, estas serão as cinco grandes categorias a serem exploradas pelos recrutadores e selecionadores, uma vez que as organizações necessitam destas categorias explícitas nos colaboradores da atualidade.
Agora me pergunto, e olha que sou professor! Qual instituição educacional foi difundida estas categorias na prática? O mundo entra em um momento profissional onde é necessário aprender, desaprender e reaprender em uma velocidade 5G. Louco não é. A pandemia provocou esta aceleração, e agora ou se está dentro ou se está fora deste momento, cabe a cada um fazer uma profunda reflexão e se colocar na roda das habilidades e descobrir onde precisa melhorar, se pretende ficar, entrar ou evoluir dentro deste mercado novo de trabalho.
As 12 habilidades acrescentadas no hall do ano passado são: resiliência, empatia, comunicação e escuta ativa, colaboração, prototipação e experimentação, adaptabilidade, agilidade, vulnerabilidade, compaixão, consciência coletiva, habilidades digitais e competência em ciência de dados. Em um próximo artigo esclarecerei cada uma delas para não se delongar por aqui.
Faça um teste nas suas habilidades clicando aqui, baixe o radar de habilidades e preencha. Este radar vai mostrar onde você precisa buscar ajuda, é uma estatística lógica, é um começo. Se posicione e decida seu caminho, a decisão é sua, oportunidades existem muitas neste mundo vuca.
Namastê.